terça-feira, 7 de fevereiro de 2012




O líder da greve dos policiais militares da Bahia, Marcos Prisco, declarou nesta segunda-feira que a categoria rejeitou a proposta de reajuste de 6,5% feita pelo governo no domingo.

Segundo Prisco, a oferta para o fim da paralisação não é nova. "Essa proposta é linear e vale para todos os servidores públicos. Ela já foi feita e recusada há duas semanas", afirmou.

Cerca de 600 homens armados com metralhadoras, fuzis, pistolas e bombas de efeito moral da Força Nacional de Segurança, do Exército, policiais federais, policiais civis do grupo de Coordenação de Operações Especiais (COE) e PMs de um batalhão especial cercam a Assembleia Legislativa da Bahia desde as 5h30 desta segunda.

A operação, comandada pelo general Gonçalves Dias, visa isolar os manifestantes para depois executar mandados de prisão e esvaziar o prédio. Antes, uma equipe especial tenta negociar com os grevistas e convencê-los a sair.

Entretanto, o clima provocado pelo cerco preocupa o líder grevista, que teme um confronto entre os grupos. "Se o Exército invadir o prédio pode acontecer uma catástrofe. Não posso controlar a reação da categoria. Pode ser uma tropa armada contra outra tropa armada", acrescentou.

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