O líder da greve dos policiais militares da Bahia, Marcos Prisco,
declarou nesta segunda-feira que a categoria rejeitou a proposta de reajuste de
6,5% feita pelo governo no domingo.
Segundo Prisco, a oferta para o fim da paralisação não é nova. "Essa proposta é linear e vale para
todos os servidores públicos. Ela já foi feita e recusada há duas semanas",
afirmou.
Cerca de 600 homens armados com metralhadoras, fuzis, pistolas e bombas
de efeito moral da Força Nacional de Segurança, do Exército, policiais federais,
policiais civis do grupo de Coordenação de Operações Especiais (COE) e PMs de um
batalhão especial cercam a Assembleia Legislativa da Bahia desde as 5h30 desta
segunda.
A operação, comandada pelo general Gonçalves Dias, visa
isolar os manifestantes para depois executar mandados de prisão e esvaziar o
prédio. Antes, uma equipe especial tenta negociar com os grevistas e
convencê-los a sair.
Entretanto, o clima provocado pelo cerco preocupa o líder
grevista, que teme um confronto entre os grupos. "Se o Exército invadir o prédio
pode acontecer uma catástrofe. Não posso controlar a reação da categoria. Pode
ser uma tropa armada contra outra tropa armada", acrescentou.
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